quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Diversão, alegria, e muita imaginação! Assim deve ser o Carnaval.

Segundo alguns historiadores, a primeira ideia alusiva ao Carnaval remota há cerca de dez mil anos antes de Cristo, nomeadamente, a uma reunião que homens, mulheres e crianças, de rostos mascarados e corpos pintados costumavam fazer para afastar os demónios das más colheitas.
No entanto outras origens têm sido procuradas e fundamentadas nas mais antigas civilizações, entre as quais as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Ísis e o touro Apis.
Também os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza.
É porém na Idade Média que surge a palavra Carnaval que para uns, deriva de "carrum navalis", que eram os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C., mas para outros, a palavra surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "quinquagésimo" deu-se o nome de "dominica ad carne levandas", expressão que seria sucessivamente abreviada para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas estas variantes são de dialectos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam acção de tirar, que quer dizer: "retirar a carne" e refere-se à proibição religiosa do consumo de carne durante os quarenta dias que dura a quaresma. A civilização judaico cristã fundamentada na abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na penitência e na redenção renega e condena o Carnaval e muito embora os seus principais representantes fossem contrários à sua realização, no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua evolução imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras e o permitiu em frente ao seu palácio, na Via Lata. Como a Igreja proibira as manifestações de carácter sexual no festejo, as novas manifestações adquiriram a forma de corridas, desfiles, fantasias, bailes e diversões em geral. Estava assim, reduzido o Carnaval à celebração mais ordeira, com um carácter mais artístico, com bailes e desfiles alegóricos.
Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas como o carnaval estão associadas a fenómenos astronómicos e a ciclos naturais. O carnaval, na sua essência caracteriza-se por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas.
Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice. No entento, no topo das festividades de Carnaval mais concorridas do mundo encontra-se o Carnaval do Rio de Janeiro, no Brasil.
Em todos estes festejos de caranaval, a animação é uma constante, variável de acordo com a personalidade e o poder de cada um, mas pelo nemos um ponto todos têm em comum, Carnaval é para divertir, para nos lembrar que estamos vivos, que podemos ser (pelo menos por um dia) tudo aquilo que quisermos e que, enfim, podemos esquecer os males do dia-a-dia, não fosse o Carnaval, no seu modo mais puro, uma grande celebração à vida!
Viva o Carnaval! Vivam o Carnaval!

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