quarta-feira, abril 25, 2007

Aqui e onde estou viver.


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33 anos de Liberdade

Caros Conbloggers

Há 33 anos atrás Portugal era um país oprimido pelo tiranismo do Estado Novo. A Constituição não garantia o direito dos cidadãos à saúde, à educação, ao trabalho e à habitação. Todas as formas de cultura ( Música, Escrita, Teatro, Cinema e Artes Plásticas) eram previamente censuradas. O governo mantinha uma inútil guerra colonial que nos isolava da restante comunidade internacional. A actividade política estava condicionada, não havendo direito a eleições livres. Aqueles que se opunham ao autoritarismo governamental da época eram imediatamente perseguidos pela polícia política, obrigando-os a agirem na clandestinidade ou ao exílio.
O historiador António Reis, que viveu a opressão salazarista e marcelista, escreveu o seguinte:
"Portugal era um país anacrónico. Último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas solidamente apoiadas pelo Terceiro Mundo e fazia face a sucessivas condenações nas Nações Unidas e à incomodidade dos seus tradicionais aliados.
Para os jovens de hoje será talvez difícil imaginar o que era viver neste Portugal de há vinte anos, onde era rara a família que não tinha alguém a combater em África, o serviço militar durava quatro anos, a expressão pública de opiniões contra o regime e contra a guerra era severamente reprimida pelos aparelhos censório e policial, os partidos e movimentos políticos se encontravam proibidos, as prisões políticas cheias, os líderes oposicionistas exilados, os sindicatos fortemente controlados, a greve interdita, o despedimento facilitado, a vida cultural apertadamente vigiada.
A anestesia a que o povo português esteve sujeito décadas a fio, mau grado os esforços denodados das elites oposicionistas, a par das injustiças sociais agravadas e do persistente atraso económico e cultural, num contexto que contribuía para a identificação entre o regime ditatorial e o próprio modelo de desenvolvimento capitalista, são em grande parte responsáveis pela euforia revolucionária que se viveu a seguir ao 25 de Abril, durante a qual Portugal tentou viver as décadas da história europeia de que se vira privado pelo regime ditatorial. "

António Reis - Portugal, 20 anos de Democracia

Às 22 horas e 55 minutos do dia 24 de Abril de 1974, é anunciada aos microfones dos Emissores Associados de Lisboa, e colocada no ar a partir dos estúdios do Rádio Clube Português, a canção de Paulo de Carvalho "E Depois do Adeus". Inicia-se assim a Revolução, pois a canção serviu de senha para o início das operações militares a desencadear pelo Movimento das Forças Armadas. A segunda senha foi dada pela canção "Grândola, Vila Morena" de José Afonso, e foi posta no ar à meia noite e vinte de 25 de Abril de 1974 pela Rádio Renascença.
O que se seguiu espelha o inconformismo dos portugueses e a vontade incontestável de seguir outro rumo, numa revolução sem mortes, sem sangue... Os militares de Abril derrubavam os excrementos que durante 48 anos oprimiram o Povo Português e a multidão sai à rua e saúda efusivamente os soldados revoltosos. Perdurará para sempre na história a imagem do cano da espingarda com um cravo vermelho, símbolo da Revolução, símbolo da Descolonização, símbolo da Democracia...

Saudações de Abril





Artigo também publicado no blog o Falcão e seus Comparsas

domingo, abril 22, 2007

sexta-feira, abril 20, 2007

Um momento, um segundo…

…que passa, uma vida que morre, outra que nasce.


O porquê desta pequena exposição é o facto de querer demonstrar o que num segundo de vida se pode fazer, um simples gesto, um simples olhar, um único momento que pode não mais se repetir. Nem sempre damos o devido valor ás pequenas coisas que nos rodeiam e que com um pouco mais de atenção acabamos por perceber o quão belo e poderoso pode ser e o quão único é na verdade.
Estes são locais e momentos pelos quais eu passei e vivi, são momentos que vão ficar registados na memória e que me fizeram sentir paz, revolta ou solidão… entre muitas outras estas, são algumas das imagens que registei. Mundos perdidos e esquecidos por onde andei que ninguém reconhece, mas que estão todos bem perto de nós, diariamente. Não os vemos porque vivemos num mundo que só aprecia os bens materiais e estes são os bens naturais e a sua beleza… única.
Fiquem então com algumas fotos que tirei aqui mesmo, em Pinhel.
---------------------------------------------------------------------------Juja

quinta-feira, abril 19, 2007

O NOSSO FUTURO EM CAUSA



A humanidade expandiu-se na Terra durante o último e mais recente período da era quaternária - o Holoceno - em especial após a última glaciação. Quanto ao impacto na natureza, a presença do Homem distingue-se dos outros animais pela capacidade de alterar o espaço à sua volta. O mundo, tal como o conhecemos hoje, é o resultado de milhares de anos de evolução do pensamento do Homo sapiens sapiens.
As alterações do clima são acontecimentos naturais que ocorrem desde sempre. Durante o último século, contudo, as alterações registadas têm sido mais pronunciadas do que em qualquer período registado até ao momento. Uma das conclusões do relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) de 1995 indica que estas alterações são resultado de intensas intervenções humanas sobre o meio natural com repercussões no clima e que se reflectem a uma escala regional e global. Este organismo prevê que as temperaturas médias globais aumentem entre 1 e 3.5ºC até 2100 e que o nível médio das águas do mar aumente entre 15 e 95 cm.
Os gases de efeito de estufa emitidos por carros, aviões, fábricas e centrais energéticas estão a alterar o clima da Terra e a contribuir para o aquecimento global.
A concentração destes gases aumentou significativamente nos últimos 200 anos.
A minimização deste problema planetário passa pela concertação de acções internacionais e, em boa medida, por medidas de intervenção florestal.
Apesar de ainda estar por determinar o grau exacto de sensibilidade do clima terrestre às actividades humanas, sabemos que estas contribuem para o aquecimento do planeta.
Todos temos responsabilidade, todos devemos colaborar para que o nosso planeta continue a ser o mais belo, o mais azul da Via Lactea! Cabe-nos a todos ajudar a preservar aquilo que a natureza levou anos e anos a construir!
Por um clima melhor, para uma vida melhor!

segunda-feira, abril 09, 2007